O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,20% na primeira quadrissemana de agosto, com leve aceleração ante a taxa de 0,17% na leitura anterior, apontou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O movimento reflete a normalização da oferta e preços de alimentos, que haviam sofrido forte deflação na semana anterior, em ajuste após terem sido pressionados pelo desabastecimento decorrente da greve dos caminhoneiros.

Na semana passada, três das oito categorias de despesas registraram acréscimo nas respectivas taxas de variação. A maior contribuição foi justamente de Alimentos (-0,61% para -0,25%), que reduziu a intensidade da deflação. Nesse grupo, o destaque foi do segmento hortaliças e legumes (-20,54% para -14,44%). Também avançaram os preços em Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,28%) e Vestuário (que passou de uma deflação de -0,64% para -0,59%).

Por outro lado, registraram decréscimo os segmentos de Habitação (1,08% para 0,97%), Educação, Leitura e Recreação (0,42% para 0,09%), Comunicação (0,24% para 0,11%) e Transportes (0,00% para -0,01%). O arrefecimento dos preços de tarifa de eletricidade residencial (5,34% para 4,49%), passagem aérea (4,31% para -11,30%), tarifa de telefone móvel (0,66% para 0,35%) e tarifa de ônibus urbano (1,04% para 0,60%) foram os mais intensos, aponta o Ibre/FGV.

A variação de preços do grupo Despesas Diversas ficou estável em 0,05%.