19/02/2016 - 16:36
O ex-secretário geral da Federação Guatemalteca de Futebol, Héctor Trujillo, indiciado pela justiça americana pelo escândalo de corrupção da Fifa, obteve da procuradoria de Nova York autorização de deixar a prisão domiciliar três vezes por semana par ir à missa.
“Trujillo é um católico praticante, e queria ir à igreja às quartas e sextas-feiras, além dos domingos”, explicou Florian Miedel, advogado do dirigente.
Trujillo irá à missa numa igreja em Nova Jersey, perto do local onde cumpre prisão domiciliar.
O cartola foi preso no dia 4 de dezembro, quando viajava num cruzeiro da Disney, na Flórida.
No dia 30 de dezembro, ele se declarou culpado, e conseguiu a liberdade condicional no dia 7 de janeiro, após paga uma fiança de 4 milhões de dólares.
Trujillo está sendo acusado de formação de quadrilha, fraude e lavagem de dinheiro, por ter recedido propinas na negociação de direitos de marketing da partidas das eliminatórias da Copa do Mundo na América Central.
Ex-presidente da CBF, o brasileiro José Maria Marin, que foi preso em maio do ano passado, em Zurique, na Suíça, também cumpre prisão domiciliar em Nova York.
O dirigente aguarda o julgamento num apartamento luxuoso da Trump Tower, edifício da badalada quinta avenida erguido pelo controverso Donald Trump, pré-candidato republicano às eleições presidenciais dos Estados Unidos.