A compra do supermercado está cada dia mais salgada. O preço do arroz e do feijão, a combinação preferida dos brasileiros, tem causado indigestão nas famílias. Por outro lado, algumas proteínas estão com preços mais acessíveis neste ano.

A dica é pesquisar bem antes de comprar, porque a variação de preços é alta de um estabelecimento para outro. Esse fenômeno econômico  levou, inclusive, o Procon-SP a criar uma operação especial de monitoramento e combate à precificação excessiva e injustificada de produtos da cesta básica, especialmente do arroz.

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Principais reduções

Enquanto itens básicos como feijão e arroz tiveram aumento considerável, os cortes de carne mais nobres apresentaram redução nos preços.

O file mignon lidera o ranking dos alimentos com maiores quedas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A proteína acumula baixa de 20,08% neste ano. Mas não se engane com a redução. Ainda assim o quilo deste alimento é encontrado, em média, acima de R$ 50.

Para quem quer fazer aquele churrasco no fim de semana, a alcatra apresenta queda de 9,07% e contra filé, recuo de 4,05%, no acumulado do ano.

Tem também frutas com preços mais acessíveis, como é o caso do abacate (-22,35%) e da laranja Bahia (-4,66).

Principais altas

O feijão fradinho acumula a maior alta do período, com elevação de 57,29%. O feijão preto teve alta  34,47% e o carioca de 11,66%, conforme dados do IPCA.

O arroz, por sua vez, acumula aumento de 40,69%, Enquanto que o óleo de soja está 51,30% mais caro e a cebola 32,66%.

Já o leite longa vida está custando 30,38% mais agora do que no início do ano.