Com 828 metros desde o chão até o topo de sua antena, o Buirj Khalifa é o edifício mais alto do mundo e simboliza a obstinação do mercado imobiliário de Dubai para elevar tudo a um patamar superior. Ao lado desse recordista mundial em altura, os prédios vizinhos parecem pequenos, mesmo quando ultrapassam as dimensões do Empire State Bulding ou da Torre Eiffel. Vista de sua plataforma de observação, no 125º andar, a cidade dá a impressão de ser apenas uma maquete. Por isso mesmo chama atenção que ali perto, no Centro Financeiro Internacional de Dubai (DIFC, na sigla em inglês), um prédio de apenas oito andares abrigue um hotel da rede Four Seasons. Isso mesmo, oito andares.

Ocupar uma construção baixa na cidade onde tudo é superlativo torna esse hotel-boutique ainda mais exclusivo. Tanto que seu endereço ignora o nome da movimentada avenida em que foi construído, a Al Mustaqbal Street. Bastam as credenciais Gate Village, Building 9, DIFC. Em Dubai, essa badalada localização fala por si.

Com vista para o Burj Khalifa e para outros prédios famosos, o hotel é perfeito para quem está ali a negócios. Fica próximo a sedes de bancos, de grandes empresas, de corretoras de valores e das Emirates Towers. Também rodeado por alguns dos melhores restaurantes da cidade, o que facilita bastante o agendamento de almoços e jantares de negócios.

A lista de templos da alta gastronomia a poucos passos do hotel inclui grifes conhecidas como Cipriani, Caviar Kaspi e Beefbar (os dois últimos possuem unidades também em São Paulo), além de Sucre, Clap, Zuma e Boca, entre outros. Todos muito bem montados e frequentados pela elite local.

Jantar na piscina

Mesmo com tantos bons restaurantes ao lado, para comer bem ou tratar de negócios por ali nem é preciso cruzar a porta do lobby do hotel. Basta escolher uma mesa no Penrose Lounge (especialmente para o chá da tarde), no Luna Bar (com terraço externo), no Churchill Club (mais indicado para fãs de charuto) ou no Mina Brasserie, que leva a assinatura do premiado chef egípcio Michael Mina.

À frente de 30 restaurantes em todo o mundo, incluindo o único de São Francisco (EUA) a ter recebido duas estrelas Michelin, o chef criou um menu variado, combinando influências mediterrâneas, árabes e asiáticas.

E, claro, incluindo opções para quem não se preocupa com o valor da conta. A porção de uma dúzia de ostras custa AED 600 (R$ 900 pelo câmbio para turistas) e uma peça de 200 gramas de Kobe Tenderloin grelhada na brasa sai por AED 1,4 mil (ou R$ 2,1 mil).

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Ideal para agendar encontros profissionais em ambientes refinados como o Mina Brasserie, o Four Seasons DIFC prepara um banquete na água: o Chef’s Table at Glasswater, por cerca de R$ 30 mil

Para quem busca algo ainda mais exclusivo, o Four Seasons oferece duas opções gastronômicas na piscina. A Rendezvous at Glasswater (AED 3,5 mil) é indicada para casais e consiste em um jantar romântico exclusivo com um chef particular.

Se a carteira permitir gastar o equivalente a R$ 30 mil, o hotel prepara a Chef’s Table at Glasswater, com três horas de duração e uma ilimitada combinações de pratos harmonizados com bebidas (para maiores de 21 anos). Ambas podem ser agendadas entre 15 de outubro e 15 de março.

Mesmo que a alta gastronomia não seja o motivo para escolher o Four Seasons DIFC, ele ainda tem outros atrativos. Fica a poucos minutos de táxi do Dubai Mall e mais perto ainda do Museum of the Future, uma atração imperdível da cidade que já vive o futuro no presente.

E com todo o conforto das acomodações de um hotel-boutique cinco estrelas em localização privilegiada, as diárias para casal com café da manhã partem de AED 1.775. Bastante atraente para o padrão Four Seasons ­— e principalmente para o padrão Dubai.