Entre investir em uma fintech fundada por uma mulher ou em uma fundada por um homem, escolha a primeira opção. Foi o que concluiu um estudo realizado pela empresa de auditoria KPMG, que analisou 91 startups de tecnologia financeira no Reino Unido, e concluiu que fintechs que tinham mulheres entre as fundadoras mostravam uma taxa média de retorno interno melhor do que aquelas que tinham apenas homens entre os fundadores.

A própria KPMG faz ressalvas quanto aos resultados, uma vez que das 91 empresas, apenas 9 tinham mulheres como fundadoras. Na lista havia a Starling Bank Ltd., que aumentou seu valor de mercado em US$ 303 milhões durante o período aferido pelo estudo – crescimento acima da média – o que puxou o número de empresas com fundadoras mulheres para cima. Como muitas destas empresas ainda não são lucrativas, a KPMG considerou o aumento de valuation de uma rodada de investimento para outra como principal fator para aferir a qualidade de investimento.

“Apesar do número de mulheres fundadoras ou cofundadoras de fintechs ainda ser baixo, o fato destas empresas atingirem uma taxa de retorno maior é um indicativo claro para defender uma maior diversidade empresarial”, disse Anton Ruddenklau, co-líder global da KPMG para fintechs, em comunicado.