O Conselho de Medicina da Flórida, nos Estados Unidos, aprovou uma medida de emergência, com duração de 90 dias, que restringiu para 3 o número de cirurgias do ‘bumbum brasileiro’ que poderiam ser praticadas por médicos em um único dia.

A decisão do Conselho de Medicina veio após 10 mortes terem ocorrido durante o procedimento estético nos últimos 3 anos. Um médico americano chegou a ser proibido de realizar a operação após a morte de uma de suas pacientes, uma mulher de 47 anos.

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No procedimento, conhecido também como lifting, a gordura é lipoaspirada do abdômen ou da parte inferior das costas ou de outras partes carnudas e usada para aumentar e moldar as nádegas. As mortes resultantes do procedimento geralmente se dão por conta de embolia gordurosa.

Para os membros da organização Cirurgiões pela Segurança, a decisão de restringir o número de cirurgias é uma medida insuficiente e existem mecanismos melhores para lidar com a questão:

“De fato, as políticas contidas na norma de emergência e a norma que está sendo elaborada provavelmente piorarão a situação para os pacientes, pois cirurgiões de alta qualidade e cumpridores da lei irão se comprometer com as novas restrições”, disse a organização em nota, segundo o canal de televisão CBS.

Segundo os Cirurgiões pela Segurança, com a diminuição da oferta, os clientes apenas irão se redirecionar para os profissionais ruins, que já não cumprem as normas estabelecidas.