A economia relacionada ao turismo do estado de São Paulo teve um crescimento estimado de 4,81% durante o primeiro semestre, segundo a Secretaria de Turismo e Viagens (Setur-SP). O governo projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor chegará a R$ 300 bilhões até o final do ano.

O fluxo aéreo é o principal responsável pelo crescimento, com total recorde de passageiros. Os aeroportos da região registraram um aumento de 9% no fluxo, o que motivou a retomada dos voos dos aeroportos fora da capital: Araçatuba, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e São José dos Campos.

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Além disso, foram criadas 25,6 mil novas vagas formais no Estado de SP. A estimativa do governo é que o número chegue a 47 mil até o final do ano, com destaques para os setores de hospitalidade, alimentação e transporte.

Fluxo de turistas

O total de passageiros já é o maior da série histórica mantida pela Setur-SP. Esta quantidade é puxada pelo turismo domésticos, já que os voos internacionais ainda aparecem atrás de 2019, conforme mostram os números:

2019 – Total: 46,4 milhões estimados, sendo 44 milhões domésticos e 2,4 internacional

2020 – Total: 27,6 milhões estimados, sendo 27 milhões doméstico e 0,6 milhão internacional

2021 – Total: 38,9 milhões estimados, sendo 38,5 milhões domésticos e 0,4 milhão internacional

2022 – Total: 43 milhões estimados, sendo 41,5 domésticos e 1,5 milhão internacional

2023 – Total: 46,6 milhões estimados, sendo 43,5 milhões domésticos e 2,1 milhões internacional

2024 – Total: 49,1 milhões estimados, sendo 46,8 milhões e 2,3 milhões internacional

“O resultado revela o esforço do nosso setor na busca incansável por desenvolver a vocação e a conectividade entre os destinos”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP. Segundo o gestor, o crescimento ocorre tanto na capital como no interior e no litoral.

O levantamento utilizou dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Sociedade Civil Campineira (Socicam), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).