O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que, apesar dos efeitos da política monetária restritiva do G20 estarem aparecendo e da inflação ter diminuindo, a pressão dos preços continuam alta e os esforços desinflacionários provavelmente levarão tempo. Dessa forma, a prioridade da política monetária deve ser trazer a inflação de volta à meta e manter as expectativas ancoradas.

“A inflação global parece ter atingido o pico em 2022 com a redução dos preços da energia. O núcleo da inflação permanece alto e está acima das metas da maioria das economias do G20 com metas de inflação”, avalia o Fundo, em documento direcionado aos banqueiros centrais e ministros de Finanças do G20, antecedendo o encontro do grupo.

+O que está por trás da mudança de postura da Turquia na Otan

Segundo relatório, as ferramentas de política financeira devem ser implantadas para conter tensões e permitir que a política monetária permaneça focada no combate à inflação. Ainda, a política fiscal deve reconstruir colchões fiscais, que deve apoiar a luta contra inflação. “Ao mesmo tempo, os supervisores do setor financeiro precisarão estar atentos ao monitorar e abordar riscos elevados (por exemplo, risco de taxa de juros)”.