Os economistas do mercado financeiro atualizaram no Boletim Focus desta semana a expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses, de 4,18% para 4,22%, de 4,42% há um mês.

No fim de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ao Conselho Monetário Nacional (CMN) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá editar decreto estabelecendo uma meta contínua de inflação a partir de 2025, em substituição à atual meta-calendário. Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, não deram previsão de quando o ato do Executivo será publicado.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, defende a continuidade da realização da justificativa sobre o descumprimento da meta uma vez ao ano, mas no caso de o IPCA estourar o teto em qualquer momento durante os 12 meses aferidos.

Meses

No Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, os economistas reduziram marginalmente a expectativa de deflação no índice de inflação oficial (IPCA) de junho. A mediana passou de recuo de 0,10% para queda de 0,09%. Há um mês, a expectativa era de aumento de 0,20%.

Para o IPCA de julho, a estimativa cedeu de 0,26% para 0,21%, contra a mediana de 0,32% um mês antes. Para agosto, por sua vez, a previsão para o indicador subiu de 0,25% para 0,26%, de 0,23% há quatro semanas.