Após a Kroton desistir da Estácio, por conta da imposição do Cade de que vendesse marcas de ensino a distância (EAD), o MEC lançou a Portaria Nº 11, que flexibiliza a oferta de cursos EAD por Instituições de Ensino Superior (IES). “Em cinco anos, uma IES poderá ter mais unidades que a Kroton, que tem 900 polos”, diz Cesar Silva, presidente da Fundação FAT.

 

O salto da UniCesumar

Uma das instituições que está empolgada com a flexibilização do EAD é a paranaense UniCesumar, de Maringá. A universidade, que está entre as 10 maiores do País com faturamento de R$ 440 milhões e 90 mil alunos, definiu um plano de ter 500 polos de EAD no País até 2020. Atualmente, possui 150. “Mais importante do que oferecer cursos de ensino a distância é garantir que esses cursos terão a mesma excelência no ensino”, afirma Wilson de Matos, reitor da UniCesumar. “Estamos selecionando locais em São Paulo e outras grandes cidades do País para estruturar nossas salas voltadas ao EAD, com o que existe de mais avançado em tecnologia.”

(Nota publicada na Edição 1028 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Carlos Eduardo Valim, Cláudio Gradilone e Rodrigo Caetano)