Uma força-tarefa da Polícia Federal, Controladoria-Geral da União, Receita e Ministério Público Federal deflagrou na manhã desta quinta, 10, a Operação Casa de Ouro para investigar suposta ligação de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.

A reportagem do Estadão pediu manifestação do TCE. O espaço está aberto.

Por ordem do Superior Tribunal de Justiça, agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em Campo Grande. Eles vasculham imóveis ligados a empresários.

De acordo com a CGU, a ação mobiliza dois servidores do órgão, 28 policiais federais, procuradores do Ministério Público Federal e servidores da Receita.

A ofensiva é a 3ª fase da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em junho de 2021, para investigar suspeitas de envolvimento de conselheiros do TCE, então, por organização criminosa. Esta fase, por sua vez, é um desdobramento da Operação Lama Asfáltica, desenvolvida a partir de análise de grampos telefônicos.

A Lama Asfáltica é uma ação de largo alcance que pegou nomes importantes da política de Mato Grosso do Sul, enroscados em denúncias de propinas, ilícitos administrativos, improbidade e peculato.

À época em que a Operação Mineração de Ouro foi aberta, a CGU informou que estava sob investigação um esquema de venda de decisões, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro e contratação de funcionários “fantasmas”.

O nome daquela ofensiva estava ligado a indícios de que a ‘aquisição de direitos relacionados à mineração de ouro tenha sido utilizada para lavagem de dinheiro”.

COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

A reportagem do Estadão pediu manifestação do TCE-MS. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com)