27/09/2021 - 23:14
A montadora norte-americana Ford revelou nesta segunda-feira (27) que planeja investir US$ 11,4 bilhões na produção de veículos elétricos, construindo quatro novas fábricas que criarão 11.000 novos empregos até 2025.
Junto com a parceira sul-coreana SK Innovation, a Ford construirá as fábricas em Kentucky e Tennessee, revelou a montadora em um comunicado.
A Ford acrescentou que vai construir “o maior, mais avançado e mais eficiente complexo de produção de automóveis em seus 118 anos de história” e que isso a colocaria na vanguarda da transição de seu país para veículos elétricos.
O grupo norte-americano investirá 7 bilhões de dólares, parte de um pacote de 30 bilhões já anunciado este ano. A SK Innovation aportará o restante do valor.
A Ford também enfatizou que este investimento apoia “a meta de longo prazo da empresa de criar um ecossistema de manufatura americano durável e acelerar seus projetos em direção à neutralidade de carbono em conformidade com o Acordo Climático de Paris”.
A montadora aproveitou a oportunidade para aumentar suas metas para a frota elétrica, já que espera que 40 a 50% de seu volume global de veículos sejam totalmente elétricos até 2030, contra 40% na primavera.
“É um momento de transformação em que a Ford liderará a transição dos Estados Unidos para veículos elétricos e dará início a uma nova era de produção limpa e neutra em carbono”, declarou o presidente da empresa, Bill Ford, no comunicado.
“Com este investimento e espírito de inovação, podemos alcançar objetivos antes considerados incompatíveis – proteger nosso planeta, construir grandes carros elétricos que os americanos amem e contribuir para a prosperidade de nosso país.”
A notícia chega em um contexto de forte demanda pela nova pick-up F-150 Lightning e outros modelos elétricos, como o E Transit e o Mustang Mach-E.
“Estamos agora nos empenhando para fornecer veículos elétricos revolucionários para a maioria, e não para poucos”, garantiu Jim Farley, executivo da Ford.
Voltando a um tema defendido por Joe Biden, ele também destacou que visa criar “bons empregos que sustentem as famílias americanas”.