Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, professores dos setores públicos e privados terão apenas duas opções de regra de transição com a nova reforma da Previdência. Em contrapartida, trabalhadores do setor privado terão três possibilidades de pedágio, como está sendo chamado o tempo extra de contribuição para quem escolher não se aposentar pela nova idade mínima sugerida no texto elaborado pela equipe econômica de Jair Bolsonaro.

O tempo extra do pedágio é de 50% do que falta para se aposentar na legislação atual, e só valerá para aposentadorias por tempo de contribuição comum do INSS. Assim, homens que contribuíram por 33 anos e mulheres, 28 anos, podem se aposentar após completar outros requisitos que serão colocados pela reforma.

A questão é que esta propostas da reforma não inclui professores. Esse grupo fica restrito ao sistema de pontos ou de idade mínima. O primeiro prevê atingir um total de 81 pontos para mulheres e 91 para homens com a soma do tempo de contribuição com a idade. Já o outro, escapam da idade mínima de 60 anos, mas devem atingir os 51 anos com 25 de contribuição para mulheres, e 56 anos com 30 de contribuição para homens.

Professores da rede pública também terão duas regras de transição, mas seguirão as medidas tomadas para servidores públicos.