Fundos de infraestrutura são uma modalidade de investimento coletivo que aplicam recursos em projetos de infraestrutura, como rodovias, portos, aeroportos, energia, saneamento básico, entre outros. Esses fundos são uma forma de os investidores participarem indiretamente de grandes projetos de infraestrutura, que geralmente demandam altos investimentos e têm prazos longos de maturação.

Via de regra, qualquer investidor pessoa física pode adquirir cotas, a partir de compras de R$ 100. Um dos benefícios desse tipo de investimento é a isenção tributária. Para pessoas físicas, há isenção total sobre o recebimento de rendimentos e também sobre o lucro da venda das cotas.

Esses fundos são negociados na Bolsa e costumam pagar dividendos mensalmente. A média de retorno (conhecido como “dividend yield”) costuma chegar a até 15% ao ano.

Atualmente são 17 fundos incentivados de investimento em infraestrutura disponíveis na B3, os chamados FI-Infra. O RBIF11, da gestora Rio Bravo, por exemplo, abriu a sua terceira oferta pública de cotas, e se propõe a buscar uma rentabilidade de 8% + IPCA.

Veja aqui a lista de fundos FI-Infra listados na B3.

Como Investir em Fundos de Infraestrutura

1. Escolha do Fundo

Primeiro, é necessário pesquisar e escolher um fundo que se alinhe com seus objetivos de investimento e tolerância ao risco. Verifique o regulamento do fundo para entender as suas políticas de investimento e os tipos de projetos que ele financia.

O valor mínimo de investimento varia de acordo com o fundo e a instituição financeira.

2. Corretora ou Banco

Para investir em fundos de infraestrutura, basta ter conta em uma corretora de valores ou banco. Essas instituições intermediam a compra de cotas do fundo.

3. Acompanhamento periódico

Uma vez investido, é importante acompanhar periodicamente a performance do fundo, os relatórios de gestão e os resultados dos projetos financiados.

Riscos e rentabilidade

Investimentos em infraestrutura podem oferecer potencial de rentabilidade atrativo, mas também envolvem riscos específicos, como os relacionados à execução do projeto, regulatórios e de mercado.

Esses fundos têm suas cotas negociadas em bolsa, portanto, eles oscilam assim como ações.

Como muitos projetos de infraestrutura têm prazos longos de maturação, é importante ter um horizonte de investimento de médio a longo prazo para capturar os retornos esperados.

Recomenda-se também diversificar o portfólio de investimentos, incluindo diferentes tipos de ativos, para reduzir o risco total da carteira.