A Omelete Company confirmou a vinda do maior evento de games do mundo ao Brasil: a Gamescom – que ocorre também na Alemanha e em Cingapura.

Vale destacar que o grupo, que organiza o festival de cultura pop CCXP, controla o festival de games Big Festival (evento com 12 anos de existência e público de 50 mil em 2022), que agora estará dentro da Gamescom Latam.

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Gamescom Colônia (Crédito:Divulgação)

“Essa ideia nasceu na Gamescom (Colônia, Alemanha) no ano passado e a conversa foi avançando. Depois a organização veio para cá, conheceu o Big Festival e, no final, eles reconheceram que o nosso DNA é muito parecido com o deles. Ambos são eventos com B2B e B2C. Eles já têm uma experiência com o Omelete, que já fez a CCXP Colônia”, afirma a Gustavo Steinberg, CEO da Gamescom Latam, com exclusividade à ISTOÉ DINHEIRO.

Gustavo Steinberg, CEO da Gamescom Latam (Crédito:Mauro Balhessa/IstoÉ)

Steinberg explica que a Gamescom Latam já está desenhada, inclusive na parte de investimentos.

“Nós temos um apoio forte do governo do estado de São Paulo, financeiro inclusive, e da prefeitura também. Temos vários patrocinadores engatilhados.”

Joint venture

Para trazer o evento ao país foi feita uma joint venture, sendo que 2/3 dela é brasileira e 1/3 da Gamescom alemã. A parceria envolve a Koelnmesse, um dos principais organizadores de feiras do mundo; a game, Associação Alemã da Indústria de Jogos (proprietária da marca e coorganizadora da gamescom); o Big Festival e o Omelete Company.

Gamescom Colônia (Crédito:Divulgação)

Expectativas

O evento vai ocorrer de 26 a 30 de junho de 2024, mas a expectativa é que a data seja mais espaçada em relação às demais.

“A partir de 2025, o evento vai passar a ser em maio. Com o evento da Alemanha em agosto e outubro na Ásia. A ideia é que tenham anúncios globais aqui.”

Mesmo com o nome “Latam”, o CEO afirma que o evento deve ter como foco São Paulo, pelo menos por enquanto.

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Público

O foco será no público em geral, mas com espaço para negócios entre desenvolvedoras e publishers.

“Nós vamos ter um boom de B2C por causa da marca, da percepção e tudo mais. A expectativa é chegar de 80 mil a 100 mil visitantes no ano que vem e 1.800 a 1.900 profissionais no B2B.”

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A ideia é que o evento cresça de forma sustentável ano a ano, ressalta o CEO. Ele lembra que o público gamer no Brasil é de 140 milhões, visto que muitos hoje jogam pelo celular.

“O difícil, às vezes, é comunicar para que aquela pessoa se identifique como parte dessa comunidade. Mas gamer quase todo mundo é.”

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*A entrevista ocorreu durante a CCXP, realizada de 30 de novembro a 3 de dezembro. A ISTOÉ DINHEIRO foi ao evento à convite da Nintendo.