BRASÍLIA (Reuters) -Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira mostrou oscilação de 2 pontos para cima da vantagem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sobre o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de outubro, com a dianteira do petista agora em 10 pontos percentuais no primeiro turno.

De acordo com o levantamento, Lula tem 44% das intenções de voto, ante 42% na pesquisa anterior, enquanto Bolsonaro permaneceu estável com os mesmos 34% que registrava na sondagem da semana passada. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Ciro Gomes (PDT) oscilou um ponto de 7% para 6% e Simone Tebet (MDB) passou de 4% para 5%, mantendo o cenário de empate técnico com o pedetista.

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Brancos e nulos são 5%, mesmo percentual aferido para os indecisos.

Contratada pela corretora Genial Investimentos, o levantamento do instituto Quaest também apontou variação positiva dentro da margem de erro na vantagem de Lula sobre Bolsonaro em um eventual segundo turno entre ambos.

Segundo o levantamento, o petista venceria por 50% a 40% — há uma semana o placar era de 48% a 40%.

A pesquisa apontou ainda que 76% dos entrevistados responderam que sua escolha de voto é definitiva, ante 74% no levantamento anterior.

A sondagem também questionou a eleitores de Ciro quem preferem que ele apoie caso se confirme o cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro: 50% defendem que ele apoie o petista, 18% opinam pelo atual presidente e 29% são favoráveis à neutralidade.

Já entre os que declaram voto em Tebet, o percentual dos que preferem apoio a Lula é apenas um ponto acima dos que defendem apoio a Bolsonaro: 35% a 34%. Outros 27% acreditam que a senadora não deve declarar apoio a nenhum dos dois.

Quando o quesito é rejeição, Bolsonaro e Ciro empatam como os candidatos com pior patamar entre os postulantes ao Palácio do Planalto, com 54% dizendo que não votariam neles de jeito nenhum.

Lula é rejeitado por 46%, ante 47% na última sondagem.

A pesquisa também apontou que 39% dos entrevistados avaliam o governo Bolsonaro de forma negativa, contra 38% uma semana atrás, ao passo que 31% o veem positivamente, contra 32% no levantamento anterior, e 26% o enxergam como regular, contra 27% na sondagem da semana passada.

A Quaest ouviu 2 mil pessoas em entrevistas domiciliares entre os dias 17 e 20 de setembro.

(Reportagem de Maria Carolina MarcelloEdição de Pedro Fonseca)

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