A dívida líquida da Gerdau somou R$ 5,099 bilhões ao fim de março, valor 8,1% inferior na comparação com o final do quarto trimestre de 2023, segundo release de resultados divulgado pela Gerdau nesta quinta-feira, 02.

A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 0,40 vez no primeiro trimestre de 2024, valor estável ante o registrado nos três meses imediatamente anteriores, mantendo um patamar bastante confortável para o indicador, segundo a Gerdau.

No relatório de resultados, a siderúrgica explicou que encerrou o primeiro trimestre de 2024 com uma dívida bruta de R$ 11 bilhões, alta sequencial de 1,3%, mas na comparação anual houve recuo de 10%.

O prazo médio de pagamento da dívida é de 7,2 anos. Segundo a Gerdau, o cronograma da dívida é bem distribuído ao longo dos próximos anos.

Referente à posição de caixa, a companhia encerrou o trimestre com R$ 5,941 bilhões disponíveis.

Investimentos

A Gerdau investiu no primeiro trimestre de 2024 um total de R$ 858 milhões, queda de 10,1% na comparação anual e 57,4% a menos na relação trimestral. Do total investido, 49% foram destinados à competitividade. Para o ano, a projeção da empresa é investir R$ 6 bilhões.

No primeiro trimestre de 2024, 63% dos investimentos foram destinados para a operação de negócios no Brasil, 21% para a América do Norte, 11% para aços especiais e 5% para a América do Sul.

A Gerdau anunciou a conclusão do investimento na unidade de Jackson, Tennessee (EUA), que envolve atualizações nos processos de laminação e armazenagem, alinhado à estratégia da unidade de constituir um centro de soluções completo (one stop shop), no valor de US$ 67 milhões.

“Com as melhorias implementadas, será possível ampliar a gama de produtos de barras comerciais oferecida aos clientes, visando maior competitividade, flexibilidade operacional e eficiência da Gerdau na distribuição da região”, informou a Gerdau no balanço.