Após a companhia aérea Gol anunciar nesta segunda-feira, 16, um novo contrato com a Boeing para a aquisição adicional de 15 aeronaves, em uma encomenda que já previa outros 120 jatos, as ações da empresa fecharam comercializada a R$ 12,50, alta de 11,60%.

No mesmo dia, o índice com as principais ações negociadas na Bolsa, o Ibovespa, fechou praticamente estável, com alta de 0,08%, aos 76.652.58 pontos. Segundo os especialistas, as eleições seguiram no radar dos investidores, na medida em que começa nesta semana o período de convenções nacionais dos partidos, que vão definir os candidatos e eventuais coligações.

Também nesta segunda-feira, a companhia aérea United Airlines fez um pedido para 25 jatos E175 da Embraer, no valor de US$ 1,1 bilhão. No pregão do dia, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, a ação da Embraer chegou a subir mais de 2% após o anúncio do contrato com a companhia norte-americana e fechou o dia com alta de 1,65%.

Contrato

A encomenda da Gol à Boeing é de 115 aeronaves 737-MAX 8, jatos de médio alcance com 170 lugares. Outros 30 aviões foram convertidos também nesta segunda para o 737 MAX 10, aeronave que permite capacidade adicional de 30 passageiros em relação ao 737 MAX 8.

Uma das principais novidades do Boeing 737 Max é a redução no consumo de combustível, que segundo a fabricante chega a ser até 14% menor em relação ao anterior 737-800. O modelo ainda promete redução de 40% no ruído e 14% na emissão de poluentes, com a última tecnologia em motores CFM International LEAP-1B.

De acordo com a Boeing, as extremidades duplas nas asas aumentam sua eficiência e permitem menor uso de combustível.

“Este novo pedido reforça a estratégia de reduzir custos operacionais operando uma frota padronizada e uma malha integrada, permitindo que a GOL continue a reduzir as tarifas nas rotas atendidas pela companhia e também adicionar novos destinos. Estamos confiantes de que o 737 MAX 10 oferecerá vantagens competitivas significativas em rotas de alta densidade e em aeroportos com restrições de slots”, afirma o presidente da Gol Paulo Kakinoff, por meio de nota.