27/09/2016 - 17:22
A Gol Linhas Aéreas apresentou nesta terça-feira, 27, em sua sede no aeroporto de Congonhas, um nova rampa de solo para facilitar o acesso de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida às aeronaves. Por enquanto, o equipamento encontra-se disponível apenas em Congonhas e no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
“Ainda não temos um número fechado de novas rampas (a serem instaladas) ou dos locais que receberão os equipamentos”, disse o diretor de operações aeroportuárias da Gol, Randall Aguero. “Mas, sem dúvidas, teremos um aumento. Ainda estamos no ciclo de planejamento. Não fechamos um número exato, mas (a expansão) está no nosso radar”.
Segundo Aguero, o processo de tomada de decisão quanto aos aeroportos que receberão as rampas levará em conta o número de cadeirantes atendidos por cada terminal e pela disponibilidade ou não do finger, dispositivo que faz a ligação entre o terminal do aeroporto e o avião – em Congonhas, por exemplo, a Gol utiliza o finger em 65% de suas operações, enquanto os outros 35% são feitos de maneira remota, informou o executivo.
Os representantes da Gol evitaram dar números fechados sobre os custos de desenvolvimento e implantação de cada rampa,. No entanto, o diretor executivo de relações institucionais e comunicação corporativa da Gol, Alberto Fajerman, afirmou, em conversa com o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), que cada rampa custa “algo em torno de R$ 200 mil”.
“A responsabilidade de colocar e tirar os passageiros do avião é do operador aeroportuário. Nós queremos incentivar os aeroportos a tomarem a rampa como exemplo”, disse Fajerman. “É muito mais barato que o ambulift (elevador), com muitas outras vantagens.”
Fajerman ressalta que, além de mais barata – segundo o executivo, o ambulift custa de R$ 500 mil a R$ 1 milhão -, a rampa também oferece outras vantagens. “O elevador leva apenas uma ou duas pessoas de uma vez”, disse. “Além disso, a pessoa que tem algum tipo de dificuldade de entrar no avião não quer ser diferente dos outros passageiros. Com a rampa, todos os passageiros sobem por aqui.”
