A dinâmica das transações correntes líquidas do Brasil permanece benigna no curto prazo, dada a perspectiva de moderação da demanda interna, taxa de câmbio competitiva e termos de troca ainda firmes, avalia o Goldman Sachs em relatório.

Em julho, conforme divulgação do Banco Central na sexta-feira, 25, o déficit em transações correntes líquidas foi de US$ 3,605 bilhões, ao passo que o Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 4,244 bilhões no período.

“Para além da dinâmica cíclica favorável, um ajustamento fiscal profundo, para reduzir as poupanças altamente negativas do setor público, continua a ser fundamental para permitir um ajustamento estrutural permanente da conta corrente”, ressalta o banco em nota assinada pelo diretor de pesquisa macroeconômica para a América Latina, Alberto Ramos.

Em relação ao IDP do mês, o Goldman classificou o resultado como “fraco”. “As revisões na série dos últimos meses reduziram as entradas de IDP em três décimos, para 4,5% do PIB (US$ 87,2 milhões)”, avaliaram.