O Google afastou na semana passada o engenheiro de software Blake Lemoine, que havia tornado público uma nova ferramenta de inteligência artificial (IA) da empresa que teria consciência e conseguia perceber sentidos, como um humano.

Lemoine explicou ao jornal Whashington Post, que a LaMDA (abreviação de Language Model for Dialogue Applications, ou Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo) parecia ter a habilidade de pensar sobre sua existência e seu lugar no mundo.

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A empresa afastou Lemoine de suas funções, o colocando em licença administrativa remunerada por violar seu contrato de confidencialidade ao revelar sobre LaMDA, um sistema de chatbot, programa de computador que simula um ser humano em conversas com pessoas, comumente utilizado como primeiro contato no atendimento a clientes por empresas) que está em desenvolvimento pelo Google.

A empresa nega os argumentos de Lemoine, revistas por uma equipe formada por especialistas em tecnologia e ética e que não há evidências que LaMDA tenha consicência.

Sem muitas evidências para comprovar sua teoria, o engenheiro admitiu ao veículo que suas afirmações são baseadas em suas experiências como padre, e não como engenheiro.