A gestão de Joe Biden suspendeu o plano para forçar o TikTok a vender seus ativos americanos, enquanto avalia os supostos riscos de segurança do popular aplicativo chinês, segundo informou o jornal The Wall Street Journal nesta quarta-feira (10).

Citando fontes não identificadas, o jornal americano informou que o novo governo arquivou indefinidamente o plano para exigir a venda do TikTok, propriedade da empresa chinesa ByteDance, ao gigante tecnológico americano Oracle, com Walmart como sócio de varejo.

A iniciativa do ex-presidente Donald Trump foi impulsionada pelas preocupações de que o TikTok e outros serviços online chineses representam riscos de segurança devido aos seus vínculos com o governo de Pequim.

No entanto, segundo o jornal, o novo governo está revisando a segurança dos dados e a informação coletada pelo TikTok sobre os usuários americanos, com a preocupação de que sejam acessados pelo governo chinês, mas não haverá um movimento iminente para forçar a venda.

Não houve confirmação imediata das informações por parte das autoridaes americanas ou das empresas.

A medida do governo de Trump para proibir os downloads do TikTok ficou bloqueada por questões legais.

TikTok, o aplicativo com uma estimativa de 100 milhões de usuários no país, se defendeu repetidamente contra as acusações sobre transferência de informação ao governo chinês, afirmando que armazena informação dos usuários em servidores nos Estados Unidos e Singapura.

Um acordo provisório revelado pelo governo anterior transformaria o gigante do Vale do Silício, Oracle, no sócio tecnológico do TikTok e em uma nova entidade que receberia o nome de TikTok Global.