O Governo Federal passou a incluir quatro novos blocos do pré-sal – Hematita, Siderita, Limonita e Magnetita – em um leilão, estimando arrecadar mais de R$ 522 bilhões durante a vida útil dos projetos. Desses, R$ 923 milhões em bônus de assinatura, que podem ser arrecadados ainda em 2025, e previsão de R$ 511 bilhões em investimentos no período.

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A inclusão dos blocos do pré-sal ocorre por meio de aprovação, nesta terça-feira, 18, do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O órgão aprovou a inclusão na licitação em regime de partilha de produção, no sistema de Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os blocos agora inclusos no leilão estão localizados no polígono do pré-sal, especificamente na Bacia de Campos, contemplando os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Esses quatro se juntam a um volume de outros vinte e quatro blocos que já foram autorizados pelo CNPE.

Agora, há a possibilidade de que o próximo leilão, que deve ocorrer em meados de junho, seja o maior já realizado no regime de partilha de produção em quantidade de blocos disponíveis.

Novos blocos no leilão garantem segurança energética, diz ministro

A decisão de inclusão dos novos blocos, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforça a estratégia de garantir segurança energética.

“A inclusão desses blocos do pré-sal no regime de partilha é um passo estratégico para assegurar a regularidade dos leilões de petróleo, garantindo investimentos robustos, geração de empregos e recursos expressivos para a União”, disse.