20/10/2025 - 14:10
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou hoje a concessão da licença ambiental para a Petrobras perfurar na Bacia da Foz do Amazonas. Na avaliação do ministério, a licença do Ibama marca um avanço decisivo na exploração da Margem Equatorial, considerada uma das novas fronteiras mais promissoras do setor de petróleo e gás no mundo, com potencial de 10 bilhões de barris recuperáveis.
“A Margem Equatorial representa o futuro da nossa soberania energética. O Brasil não pode abrir mão de conhecer seu potencial. Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração seja feita com total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros”, disse Alexandre Silveira, em comunicado.
Localizado a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 540 quilômetros da foz do Rio Amazonas, o bloco FZA-M-59 que a Petrobras vai explorar tem potencial para abrir uma nova fronteira exploratória para o país, com estimativas de investimentos da ordem de R$ 300 bilhões e arrecadação estatal de mais de R$ 1 trilhão nas próximas décadas. A previsão é que a atividade gere mais de 300 mil empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia local e ampliando as receitas de royalties.
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Silveira tem sido um dos grandes defensores da exploração da Bacia da Foz do Amazonas pela Petrobras. Para o ministro, a região tem importância estratégica para a segurança energética nacional e para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste do país. O ministro reforçou que a exploração da área será conduzida dentro dos mais altos padrões de sustentabilidade, conciliando a preservação ambiental com a geração de emprego e renda.
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