Após anúncio de mudanças no Bolsa Família, o ministro do Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, confirmou a exclusão de 1,4 milhão de famílias que recebiam benefício de maneira indevida. Inconsistências em cadastros no CadÚnico e beneficiários fora dos critérios foram os motivos para a exclusão. 

Segundo o G1, 393,5 mil foram excluídas por ferirem regras do cadastro e mais 1 milhão estavam fora dos critério do programa.

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Nesta semana, o governo selou uma das promessas de campanha. O Bolsa Família, que vigorou por 18 anos no país, voltou a existir. O governo federal relançou o programa em cerimônia no Palácio do Planalto, após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinar a Medida Provisória (MP 1.164/23) que estabelece as diretrizes e o desenho do novo programa. O benefício será pago em 20 de março.

O novo Bolsa Família garante o valor mínimo de R$ 600 por família, o acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos e o adicional de R$ 50 por criança ou adolescente (de sete a 18 anos) e por gestante, além de uma renda mínima per capita.

“Conseguimos avaliar a base de dados e trazer, já a partir deste mês de março, 700 mil pessoas que preenchem os requisitos e estavam passando fome, passando necessidade. Essas pessoas agora receberão o Bolsa Família”, projeta Dias.