SÃO PAULO (Reuters) – O governo federal realiza nesta quinta-feira a sétima rodada de concessões de aeroportos, em um certame que inclui um dos terminais mais movimentados do país, Congonhas, na capital paulista.

A expectativa em torno do leilão, que deveria ter ocorrido no início do primeiro semestre mas acabou sendo remodelado após decisão do governo em retirar o terminal carioca de Santos Dumont da disputa, é de incerteza em torno da concorrência. Isso porque a CCR, tida como uma das principais interessadas no leilão, anunciou nesta semana que não iria participar poucos dias depois de dizer que o certame fazia parte de sua estratégia.

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Segundo o Ministério da Infraestrutura, os vencedores do leilão, que além de Congonhas inclui outros 14 aeroportos no Sudeste, Norte e Centro-Oeste, terão que investir pelo menos 7,3 bilhões de reais nos terminais ao longo de 30 anos de concessão.

O leilão foi dividido em três blocos. Um de aviação geral ou executiva, integrado pelos aeroportos de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), com 560 milhões de reais em investimentos previstos.

O segundo bloco é formado pelos terminais aéreos de Belém (PA) e Macapá (AP), com 875 milhões de reais em investimentos programados; e o último é integrado pelos aeroportos de Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). O investimento previsto neste bloco é de 5,8 bilhões de reais, dos quais 3,3 bilhões apenas em Congonhas.

 

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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