O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinou a formação de um grupo de trabalho para aprofundar as análises sobre as condições de fornecimento de energia no país. Também caberá ao grupo definir ferramentas e formas de intensificar a divulgação desse processo para a sociedade, de forma proativa.

Em reunião hoje (5), o CMSE avaliou que, apesar de o abastecimento de energia estar assegurado para este ano, a falta de chuva deverá levar a um maior acionamento de usinas termelétricas, o que pode resultar em um aumento no custo da operação do sistema. O risco de déficit de energia em 2017 é igual a 0,8% e 0,1% para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, respectivamente.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que no final de março foi verificada energia armazenada de 41,5% nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, 43,5% no Sul, 21,7% no Nordeste e 63,8% no Norte. Segundo o ONS, o suprimento de energia no Nordeste está garantido mesmo em situações de baixa geração eólica, a partir da compensação por geração térmica e pelo intercâmbio a partir do Sistema Interligado Nacional.