31/03/2016 - 21:32
A GP Investments concluiu a venda da participação remanescente na Tempo Participações detida pelo fundo GP Capital Partners III, administrado por uma subsidiária da GP.
Segundo a empresa, o GPCP III fez seu investimento inicial na Tempo em janeiro de 2007 com o objetivo de aproveitar o forte potencial de crescimento orgânico e inorgânico da companhia, obter a liderança em seus diferentes segmentos de atuação e se beneficiar de importantes sinergias operacionais entre as unidades de negócios.
“Atualmente a Tempo é uma das principais companhias do País na prestação de serviços de assistências especializadas e call center. A venda da participação do GPCP III na Tempo representa o último passo de um processo de desinvestimento oportunístico e gradual iniciado em 2013 com a venda de certas unidades de negócio da companhia (como Health Insurance, Health Services, Home Care e Planos Dentários), com intuito de maximizar o valor gerado aos acionistas por meio de distribuições de caixa”, afirma a empresa em comunicado ao mercado.
A transação foi estruturada por meio de duas ofertas públicas voluntárias lançadas pelo The Carlyle Group: uma oferta pública voluntária de aquisição do controle acionário da Tempo realizada em novembro de 2015; e uma oferta pública voluntária para aquisição do restante das ações em circulação e consequente cancelamento de registro de companhia aberta, que foi liquidada nesta quinta-feira, 31.
“As ofertas resultarão para GP, como limited partner do GPCP III, um valor bruto de até R$ 79 milhões, dos quais R$ 69 milhões foram pagos até esta data e o montante restante está sujeito a liberações de valores detidos em escrow e ao reembolso da quantia retida para pagamento de despesas da transação conforme estabelecido nos editais das ofertas.”
Conforme a GP, ao longo dos 9 anos em que o GPCP III se manteve como acionista da companhia, a Tempo gerou indiretamente à GP, por meio de dividendos, reduções de capital e venda de ações, cerca de R$ 130 milhões (considerando o valor total da transação). “Assim, este investimento deve resultar em um múltiplo de 2,9x em relação ao investimento inicial e uma TIR de 14,3%, ambos mensurados em reais”, afirma.