O prejuízo líquido consolidado do GPA no terceiro trimestre de 2024 foi de R$ 311 milhões, queda de 76% em relação ao mesmo período de 2023. O indicador que leva em consideração apenas as operações continuadas ficou negativo em R$ 253 milhões, frente a um lucro de R$ 805 milhões um ano antes. O Ebitda ajustado ficou em R$ 399 milhões, baixa de 64,7% na comparação anual. Já a receita líquida foi de R$ 4,494 bilhões, alta de 2,8%.

A companhia explica que o resultado de última linha positivo em operações continuadas de um ano atrás havia sido beneficiado por efeitos não recorrentes, que somaram R$ 1,1 bilhão. Esses efeitos incluíam R$ 804 milhões referentes à reversão de prejuízos da Cnova; R$ 163 milhões relacionados à segregação do Éxito; e R$ 133 milhões decorrentes da correção monetária de créditos fiscais.

“Além disso, no terceiro trimestre de 2024, o prejuízo líquido descontinuado totalizou R$ 58 milhões, principalmente em decorrência de contingências trabalhistas relacionadas aos hipermercados Extra”, afirmou a empresa em seu release de resultados.

No período, a margem bruta alcançou 27,7%, evolução de 1,1 ponto porcentual (p.p.) sobre o mesmo período de 2023, sustentada por negociações comerciais e melhorias operacionais, de acordo com a companhia. Já a margem Ebitda Ajustada, de 8,9%, teve um aumento de 1,5 p.p. sobre o resultado de um ano atrás.