O prejuízo líquido controladores consolidado do GPA no quarto trimestre de 2024 foi de R$ 1,104 bilhão, mais do que o triplo do prejuízo registrado um ano antes, de R$ 303 milhões.

A varejista afirma que o resultado foi impactado por temas “estruturantes e excepcionais”, que totalizaram R$ 563 milhões. Os parcelamentos dos acordos tributários teve um maior efeito caixa, consolidado em R$ 186 milhões.

Enquanto dentre os temas excepcionais, o prejuízo sentiu efeito de provisões tributárias e trabalhistas (R$ 503 milhões). Segundo o CFO da companhia, Rafael Russowsky, dentro deste tema a provisão de contingência de INSS teve forte impacto.

Por outro lado, mesmo com o prejuízo contabilizado, o CEO da companhia, Marcelo Pimentel, resume que o quarto trimestre do ano foi um “sucesso”, pois marca o primeiro triênio do projeto de turnaround (recuperação financeira), que reflete um processo de redução de custos e revisão de planos.

Já o Ebitda ajustado consolidado somou R$ 498 milhões no quarto trimestre de 2024, alta de 25,4% ante o mesmo período do ano anterior.

A margem Ebitda ajustada, por sua vez, foi de 9,5%, o melhor patamar desde 2020 e uma melhora anual de 1,4 ponto porcentual (p.p.). Segundo a companhia, a margem foi impulsionada por uma aceleração na performance da venda mesmas lojas (SSS) e pela consistência do processo de turnaround (recuperação financeira) da companhia.

A receita líquida do trimestre reportado foi de R$ 5,220 bilhões, avanço de 6,3% ante o quarto trimestre de 2023.

Já a dívida líquida da varejista encerrada em dezembro de 2024 foi de R$ 1,391 bilhão, o que representou uma melhora de R$ 911 milhões ante um ano antes, caso seja excluído os recebíveis não descontados.