Quem precisou utilizar o transporte por meio de aplicativos, como Uber e 99, como alternativa diante da greve dos motoristas de ônibus iniciada à zero hora desta terça-feira, 14, na capital paulista, se assustou com os preços praticados. Hoje pela manhã, usuários já apontavam que os valores das corridas mais que dobraram.

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Nas redes sociais, há relatos de pessoas se queixando dos reajustes. Em algumas simulações, uma corrida entre Ermelino Matarazzo e Vila Curuçá, dois bairros próximos na zona leste paulistana, que em dia normal sairia por R$ 15, chegou a aparecer no valor de R$ 41, pela manhã. Percursos mais longos – de São Miguel Paulista, zona leste ao Brooklin, zona sul – em torno de R$ 60 em dias normais, estavam acima de R$ 110. Nos aplicativos, constam agora que os preços estão “um pouco mais altos” do que o normal.

Em nota, a Uber diz que os chamados preços dinâmicos são praticados quando há aumento de demanda. A empresa faz ofertas para os motoristas parceiros terem ganho e possam rodar pela cidade, mesmo em razão do maior congestionamento registrado. Ainda de acordo com a Uber, essa é uma prática que vem sendo adotada sempre que há maior demanda por corridas em determinadas regiões.

Já a 99 afirma que o valor das tarifas é definido a partir de uma equação que leva em conta demanda e oferta, podendo ter o seu valor final afetado por variantes como: excesso de trânsito, chuva ou aumento de demanda, o que vem sendo verificado no dia de hoje.