Por volta das 9h desta quinta-feira, 23, o Metrô havia autorizado a abertura das catracas, sem cobrança para passageiros, o que era reivindicado pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, que iniciaram greve à 0h desta quinta. Passageiros começaram, então, a aguardar a reabertura na frente das estações.

Mas já passava do meio-dia quando foi divulgada decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que impediu a liberação das catracas e determinou o funcionamento de, no mínimo, 60% do serviço no horário normal e de 80% no período de pico (das 6h às 9h da manhã e das 16h às 19h).

Antes da decisão, o sindicato dos metroviários informou que os funcionários estavam a postos para retornar ao trabalho. O Metrô, por sua vez, dizia que o quadro não estava completo – condição necessária para a volta da operação.

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Por causa da greve dos metroviários, quatro linhas da Companhia do Metropolitano do Estado de São Paulo (Metrô) amanheceram sem funcionamento. Diante disso, os ônibus circulam com a frota completa e o rodízio está suspenso nesta quinta. Afetadas pelo movimento, as Linhas 1 (Azul), 2 (Verde), 3 (Vermelha) e 15 (Prata-Monotrilho) transportam cerca de 2,8 milhões de pessoas.

SINDICATO VIU LIBERAÇÃO COMO VITÓRIA

Após as catracas serem liberadas, as lideranças sindicais dos metroviários orientaram os funcionários a voltar ao trabalho.

Com essa nova decisão do TRT, fica nebuloso o desfecho da greve, que caminhava para uma retomada dos serviços pelo menos nesta quinta-feira (23). A liberação havia sido permitida pelo Governo do Estado de SP.