Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 2,97% em setembro para um recuo de 0,30% em outubro, uma contribuição de -0,05 ponto porcentual para a taxa geral de 0,09% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do último mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No grupo Habitação, a energia elétrica residencial recuou 2,39% em outubro, subitem de maior alívio individual no IPCA do mês, uma contribuição de -0,10 ponto porcentual.

Houve mudança da bandeira tarifária vermelha patamar 2, vigente em setembro, para a bandeira vermelha patamar 1 em outubro, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos, ao invés dos R$ 7,87. Além disso, foram registrados reajustes tarifários de 19,56% em Goiânia a partir de 22 de outubro, de 11,21% em Brasília em 22 de outubro e de 16,05% em uma das concessionárias em São Paulo a partir de 23 de outubro.

A energia elétrica residencial acumulou uma alta de 13,64% no ano, principal impacto no IPCA do período, uma contribuição de 0,53 ponto porcentual. Nos últimos 12 meses, o subitem subiu 3,11%, impacto de 0,13 ponto porcentual.