09/11/2011 - 21:00
Os smartphones já superaram os PCs em vendas no mundo, o que representa um crescimento a passos largos do acesso à internet por meio de dispositivos móveis. Assim, acessar redes sociais por meio de celulares é algo corriqueiro para um universo cada vez maior de consumidores mundo afora. Mas qual dos dois maiores sistemas operacionais para smartphones leva a melhor quando o assunto são as mídias sociais: o Android, do Google, ou o iPhone, da Apple? A empresa americana de gestão de dados móveis Onavo analisou os hábitos de mais de 100 mil usuários e chegou aos seguintes números:
Jeff Bezos, o “mestre de escravos”
O carisma que o fundador e CEO da Amazon, maior loja online do mundo, exibe em suas apresentações já lhe rendeu comparações ao falecido Steve Jobs, da Apple. Mas, pelo visto, não é só isso que os dois têm em comum. Bezos também costuma “conduzir seu pessoal com a finesse de um mestre de escravos”, escreve Richard Brandt, na biografia “One Click”, sobre Bezos. O empresário é retratado com um nerd brilhante e pragmático, que levou a web para além do ambiente militar e acadêmico. Foi apenas a partir da Amazon que a rede passou a ser vista como um ambiente também de negócios.
HP de volta aos tablets
Menos de três meses depois de anunciar que iria encerrar a produção de tablets, com o fim do TouchPad, a HP está de volta com um novo tablet, o Slate 2, com tela de 8,9 polegadas e câmera de 3 MP. O dispositivo é uma atualização do Slate 500, que foi colocado à venda em outubro de 2010 sem grande sucesso. Ao contrário do TouchPad, que usava o software WebOS que a HP adquiriu da Palm, o Slate, que é voltado para o mercado corporativo, usa uma versão do Windows 7 da Microsoft. O preço? US$ 700, ou US$ 200 a mais que o iPad mais simples. Será que tem futuro?
Prateleira
Ultimate, da HTC - Smartphone com sistema operacional Windows Phone 7.5, da Microsoft, tem tela gigante de 4,7 polegadas, a maior da categoria, e câmera de 8MP. Por R$ 1.799
Cook, o bom
Quando assumiu a Apple, em agosto deste ano, Tim Cook disse que não faria mudanças na empresa. Não é o que vem acontecendo. Cook anunciou recentemente um programa de caridade, algo inédito na história da companhia, em que a Apple replicará a quantia que os funcionários doarem para organizações sem fins lucrativos até o valor de US$ 10 mil por ano por cabeça.
O fenômeno pirata
Os pássaros bravos do jogo Angry Birds já conquistaram os jogadores casuais de games faz tempo. Em viagem pela China, na semana passada, Peter Vesterbacka, CMO da Rovio, disse não se importar com a série de itens piratas, como balões, pelúcias, camisetas, etc., que encontrou por lá. “Nós nos inspiramos muito nos fabricantes chineses, por isso vou levar todos esses produtos e pedir à nossa equipe para copiá-los”, afirmou.
Resposta instantânea
Percival Jatobá, diretor-executivo de Produtos da Visa do Brasil
Como tem sido a adesão ao uso de serviços bancários no celular?
O brasileiro é altamente aderente a novas tecnologias, diferentemente do que observamos em outros países, onde há resistência a mudanças. O País é hoje o maior emissor de cartão com chip do mundo. Como indústria, o que fazemos para facilitar esse processo é discutir o modelo de negócios, de forma que ele seja bom para todos os envolvidos – lojista, usuário e setor de telecomunicações.
Qual o papel da tecnologia para o setor de pagamento eletrônico?
Fundamental. Ela é a principal aliado da segurança, da conveniência e da interoperabilidade. Do ponto de vista do cliente, a interoperabilidade é o que permite que um cartão emitido no Brasil seja utilizado em Kuala Lumpur e isso é muito conveniente para o usuário e essencial para o lojista.
Quais os rumos do mercado de cartões, em relação à tecnologia?
Ela é a ferramenta que permite que os negócios sejam realizados. Nos próximos anos, vai haver investimento pesado em pagamentos móveis, não só pelo celular, que já é uma realidade, mas principalmente pelos tablets e no e-commerce, focando na segurança, para convencer a quem ainda não se arrisca que comprar pela internet é seguro e bom pra todo mundo.
Colaboraram Bruno Galo e Flavia Gianini