O piloto russo Nikita Mazepin não vai disputar a Fórmula 1 pela equipe Haas. A escuderia confirmou a saída do atleta como consequência da invasão da Rússia à Ucrânia e os efeitos sociais e econômicos do conflito. O piloto disse estar ‘muito desapontado’ com a decisão.

Além de Mazepin, Haas também rompeu contrato com o principal patrocinador do time, a UralKali, propriedade do magnata Dmitry Mazepin, pai de Nikita.

+ Guerra na Ucrânia pode colocar o Brasil de volta no grid da Fórmula 1

“Caros fãs e seguidores, estou muito desapontado ao saber que meu contrato com a F1 foi rescindido. Embora eu entenda as dificuldades, a decisão da FIA e minha disposição em aceitar as condições propostas para continuar foram completamente ignoradas e nenhum processo foi seguido nesta etapa unilateral”, escreveu Nikita, em suas redes sociais.

“Aos que tentaram entender, meus eternos agradecimentos. Eu valorizei meu tempo na F1 e genuinamente espero que possamos estar todos juntos novamente em tempos melhores. Terei mais para ficar nos próximos dias. Nikita”, acrescentou.

A decisão pode colocar o Brasil de volta no grid da Fórmula 1. Isso a Haas tem duas opções para substituir Nikita Mazepin. Um deles é o brasileiro Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi e que já disputou duas corridas pela equipe em 2020. A outra é o italiano Antonio Giovinazzi, titular da Dragon Racing na Fórmula E e que competiu na F1 entre 2019 e 2021 com a Alfa Romeo.

Gunther Steiner, chefe da Haas, chegou a afirmar ao jornalista Bob Varsha que Fittipaldi era a escolha certa. “Se Nikita não puder correr, por um ou outro motivo, a primeira opção será Pietro. Obviamente, ele está conosco há alguns anos. E então veremos o que faríamos a seguir. Nos últimos anos precisávamos de um piloto reserva com a Covid por perto. Pietro sempre esteve por perto, conhece o time, conhece o carro. Para pular de um dia para o outro, não há ninguém melhor do que Pietro“, disse.