A demência é uma das doenças que mais devem afetar as pessoas nos próximos anos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o número de indivíduos com o problema deve crescer 150% até 2050, saindo de 55 milhões de casos para 139 milhões.

E para amenizar os efeitos do problema nos próximos 25 anos, a ciência busca formas de entender a demência e trabalha na fabricação de remédios e práticas que possam retardar o avanço neurodegenerativo nas pessoas. Um estudo da Universidade do Mississipi (EUA), publicado na Neurology, apontou que um conjunto de sete hábitos podem ajudar na redução do desenvolvimento de demências.

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Os hábitos são esses: permanecer ativo; adotar uma alimentação saudável; evitar o sobrepeso; não fumar; manter a pressão arterial adequada; controlar o colesterol e a taxa de açúcar no sangue.

Mais de 10 mil pessoas foram estudadas em um intervalo de 30 anos – essas pessoas tinham idade média de 54 anos no início do estudo – e os cientistas descobriram que esses hábitos reduzem em até 43% o risco de demência, mesmo entre pessoas com predisposição genética.

Ao fim do período de estudos, quando já estavam na casa dos 84 anos, os participantes que aderiram aos hábitos mais simples tiveram uma incidência de 6% a 43% menor para o desenvolvimento da demência. Esses números vão variando conforme a adoção das práticas e a intensidade dedicada ao hábito.