Em sua mais recente manifestação após o ataque hacker realizado na última sexta-feira, 29, a Sinqia afirma acreditar que foram movimentados aproximadamente R$ 710 milhões em transações não autorizadas impactando duas instituições financeiras clientes da empresa.

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Anteriormente, o HSBC já havia se pronunciado como uma das vítimas. O banco afirmou em nota à imprensa que identificou “transações financeiras via Pix em uma conta de um provedor do banco” e que “nenhuma conta dos clientes ou fundos foram impactados pela operação por elas terem ocorrido exclusivamente no sistema desse provedor”.

Em nota enviada à IstoÉ Dinheiro nesta terça-feira, 2, a Sinqia diz que “parte deste valor foi recuperado e esforços adicionais de recuperação estão em andamento”. “As transações não autorizadas foram introduzidas ao ambiente Pix por meio da exploração de credenciais legítimas de fornecedores de TI da Sinqia”, diz a empresa. As credenciais foram encerradas.

Como foi o ataque hacker

A Sinqia é uma empresa que oferece serviços de tecnologia pra bancos. O ataque atingiu o seu ambiente do sistema de pagamentos instantâneos Pix. “Ao detectar esse incidente, e agindo de acordo com seus protocolos de resposta, a Sinqia suspendeu o processamento de transações em seu ambiente Pix e começou a trabalhar com especialistas de cibersegurança externos”, diz a empresa.

“O incidente se limita ao ambiente Pix da Sinqia e não identificou nenhuma atividade não autorizada em nenhum outro sistema Sinqia além do Pix no Brasil”, diz a Sinqia.

A empresa afirma ainda estar trabalhando diligentemente para obter aprovação para retomar o processamento de transações no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e do Pix.