Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmaram nesta terça-feira, 5, que o Brasil receberá uma nova rodada de investimentos árabes e alemães, após passagem ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por Catar, Emirados Árabes e Alemanha. As declarações foram dadas durante a live semanal Conversa com o Presidente.

Haddad disse que o “tour” internacional confirmou a percepção de que o Brasil tem vantagens competitivas no mundo.

Ele citou que os árabes confirmaram a intenção de continuar investindo no País, com aporte de recursos para exploração de minerais críticos e injeção de US$ 10 bilhões em empresas e projetos de infraestrutura. Também afirmou que o chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu uma nova rodada de investimentos industriais no Brasil.

O ministro da Fazenda também voltou a citar que a economia brasileira deve registrar no fim do ano um crescimento de 3%, especialmente com a queda de juros e a aprovação da reforma tributária e de medidas arrecadatórias no Congresso. Haddad afirmou que Lula terá orgulho do legado econômico que será deixado no País.

Rui Costa disse que árabes e alemães mostraram interesse em investir em projetos licitados pelo governo ligados à transição energética, infraestrutura e segurança alimentar. Ele também reforçou que investidores do exterior têm buscado parcerias com empresários brasileiros. “É a grande chance das empresas brasileiras fazerem parceria com empresas e fundos de investimentos árabes e europeus”, disse.

O ministro da Casa Civil fez uma apresentação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aos investidores estrangeiros e reforçou o desejo de licitar US$ 370 bilhões em projetos e negócios. Ele também disse que vai intensificar a parceria com a Alemanha, sobretudo em ações ligadas à energia e mobilidade urbana.

Fávaro também ressaltou os interesses estrangeiros no projeto sustentável brasileiro e prometeu aumentar investimento em conversão de pastagem e coibir o desmatamento ilegal no País. O ministro mencionou que, durante este governo, foram abertos 72 novos mercados agropecuários que, anteriormente, o Brasil não tinha acesso, como vendas de carne bovina para Suíça e México e de algodão para o Egito.