06/10/2022 - 18:53
Por Abhishek Takle
O heptacampeão mundial da Fórmula 1 Lewis Hamilton pediu nesta quinta-feira que todas as equipes que violarem as regras de gastos da Fórmula 1 enfrentem sérias sanções, em meio a especulações de que algumas tenham excedido o limite de custos na temporada passada.
A FIA deve emitir certificados de conformidade de 2021 para as equipes na segunda-feira, um dia depois da prova em que Max Verstappen, da Red Bull, pode selar seu segundo título consecutivo no Japão.
+Fórmula 1 divulga calendário de provas para 2023 com 24 corridas
Apenas as equipes que cumpriram as regras de gastos serão certificadas, enquanto as que violarem as regras podem ser punidas com penalidades que variam de reprimendas públicas e multas a dedução de pontos no campeonato e até exclusão.
“Acho que é imperativo, honestamente, apenas por transparência”, disse Hamilton a repórteres no circuito de Suzuka quando perguntado se as equipes deveriam receber punições severas por quebrar as regras do limite orçamentário.
“Acho que seria ruim para o esporte se não fossem tomadas medidas se houvesse uma violação, mas não sei se há, então vou esperar como você”, acrescentou o piloto da Mercedes.
Era amplamente esperado que a FIA emitisse os certificados na quarta-feira passada, mas, ao adiar o processo para segunda-feira , observou que houve “especulações e conjecturas significativas e infundadas”.
O diretor da Red Bull, Christian Horner, criticou na semana passada as especulações sobre sua equipe, ameaçando os rivais com ações jurídicas pelo que ele disse serem declarações difamatórias.
Hamilton, que travou uma tensa batalha de uma temporada com Verstappen em 2021, que foi decidida na última volta da última corrida, não mencionou a Red Bull pelo nome na quinta-feira.
A Fórmula 1 introduziu o teto orçamentário no ano passado, reduzindo-o de 145 milhões para 140 milhões de dólares neste ano e para 135 milhões na próxima temporada, para conter os gastos desenfreados das maiores equipes e nivelar o campo de jogo.