A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 teve acesso a documentos que mostrariam como o blogueiro Allan dos Santos teria sido financiado pelo empresário Luciano Hang e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Segundo a TV Globo, que teve acesso às informações, empresários e sites teriam utilizado a rede de disseminação de notícias falsas (fake news) chamada de “gabinete do ódio”.

Eduardo, filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria organizado o financiamento para o grupo disseminar as notícias falsas.

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A CPI acredita que o “gabinete do ódio” começou antes da pandemia causada pelo novo coronavírus, mas ganhou força a partir das informações falsas sobre a crise sanitária.

A Globo teria tido acesso a uma troca de mensagens entre Eduardo e Allan dos Santos em janeiro de 2019. O blogueiro teria pedido acesso a Hang, dono da Havan.

Santos é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a disseminação de fake news, ameaças a autoridades e financiamento de atos antidemocráticos.

Quatro meses depois, Santos teria escrito: “Luciano Hang tá dentro. Patrocínio para o programa”.

Luciano Hang está convocado para um segundo depoimento na CPI, previsto para a próxima quarta-feira (29).