A operadora de saúde Hapvida registrou lucro líquido de cerca de R$ 338 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado é decorrente da maior frequência de utilização no trimestre, influenciada por sazonalidade de inverno mais longo nas regiões Sul e Sudeste, e pelo ramp-up de novas unidades da rede própria, parcialmente compensados por crescimento de receita, avanço do tíquete médio e disciplina financeira.

No período, a receita líquida somou R$ 7,8 bilhões, aumento de 6,0% em relação ao apurado um ano antes.

De julho a setembro, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 746,4 milhões, diminuição de 2,1%. Sem efeitos não recorrentes.

A dívida líquida fechou o trimestre em R$ 4,250 bilhões, montante 3,7% maior do que o reportado um ano antes. Com isso, a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 1 vez, aumento de 0,01 vez em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

No terceiro trimestre a sinistralidade caixa alcançou 75,2%, aumento de 1,3 ponto porcentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, refletindo a maior utilização sazonal e o ramp-up de novas unidades.

Já a carteira de beneficiários de planos de saúde aumentou 0,2% no trimestre, para 8,869 milhões de coberturas. Já o total de beneficiários de planos odontológicos totalizou 7,107 milhões, crescimento anual de 2,8%. Ao todo, a empresa tinha ao final de setembro 15,976 de beneficiários.

O tíquete médio do trimestre aumentou 6,1% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para R$ 292,7. Essa alta é em função dos reajustes contratuais e de um mix de produtos mais equilibrado.