Febre, tosse ou dores de cabeça… estes são alguns dos sintomas mais comuns da Covid-19. Porém, a ciência médica vai descobrindo mais efeitos da pandemia, o último dos quais conhecido como hiperestesia, que pode ajudar a identificar certos casos da Covid-19 persistentes.

O que é a hiperestesia? É um distúrbio neurológico em que se dá um excesso de sensibilidade de um sentido ou órgão a qualquer estímulo. É o aumento da intensidade das sensações.

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Além de ser responsável por criar maior imunidade, devido ao enorme crescimento de infecções em todo o mundo, a variante Ômicron ajudou a desvendar muitos dos mistérios sobre o coronavírus – vários estudos também apontaram um zumbido nos ouvidos como um dos sintomas raros, mas mais irritantes, do SARS-CoV-2.

A lista de sintomas vai crescendo e a hiperestesia também pode ser adicionada, ajudando a explicar o motivo pelo qual diversos pacientes se queixam de dores nas costas enquanto estão infectados pela Covid-19 ou até mesmo quando já tiveram alta clínica. Diferente de dores musculares ou contraturas, a hiperestesia afeta a área interna do tronco, espalhando a dor para outras partes do corpo.

A hiperestesia provoca uma sensibilidade tal, que o atrito da roupa no corpo pode ser irritante – O sintoma pode surgir já depois da realização de um teste de Covid-19 negativo. E neste caso, pode ser considerado como uma indicação médica conhecida, a Covid persistente.

Não é, no entanto, um dos sintomas mais comuns de contágio pela Ômicron, os quais pode recordar a seguir:

– Tosse.
– Nariz a escorrer.
– Fadiga.
– Dor de garganta.
– Dor de cabeça.
– Dores musculares.
– Febre.
– Espirros.
– Odor reduzido.
– Redução do apetite.
– Respiração pesada.
– Sabor reduzido.
– Dores abdominais.