O nosso pãozinho de cada dia celebra, nesta terça-feira (21), uma data especial, o “Dia do Pão Francês”. Com papel importante na economia e na cultura do país, o produto está presente na mesa de milhões de brasileiros diariamente apesar de receber nomes diferentes em cada região do país.

O pão é totalmente democrático, sendo consumido por todas as classes sociais seja no café da manhã ou da tarde, como base de um bom lanche que se torna uma refeição. Por isso, ele recebeu tanto carinho nas redes sociais, com postagens que nos ajudam a contar um pouco de sua história.

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Inspiração francesa

O pão francês surgiu no início do século XX, quando ricos brasileiros acostumados a comer a tradicional baguete em suas viagens à França queriam reproduzir a receita por aqui. O resultado foi um pão que cabia na palma da mão, com miolo macio e claro, mas com casca crocante e dourada. E o nome veio numa espécie de homenagem ao produto original.

São vários nomes

Se o nome mais popular é “pão francês” como em São Paulo e Distrito Federal, o pãozinho recebe nomes diferentes em outras regiões do Brasil. Enquanto no Sul do país ele é conhecido como “cacetinho”, em Minas Gerais e Bahia é chamado de “pão de sal”; em Pernambuco é “pão de Jacó”; no Rio Grande do Norte é “pão de água”. E em São Paulo ele também pode ser chamado de “filão”.

Já foi barato

Apesar de acessível a quase toda a população, o preço do pão francês vem subindo a cada dia. Segundo dados do IBGE do ano passado, o preço do produto subiu 17% em relação ao ano anterior. Quem frequenta as padarias já percebeu que a situação se mantém em 2023. Essa tendência de alta teve início na pandemia, quando as restrições sanitárias comprometeram as importações de trigo e, logo na sequência, veio a guerra na Ucrânia, grandes produtores do cereal, que elevou ainda mais o preço do trigo no mercado internacional.

Haja pão!

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (ABIP), cerca de 41 milhões de brasileiros compram o pão francês nas mais de 70 mil padarias do país. São 658 toneladas de farinha de trigo usadas exclusivamente para a produção do nosso pãozinho.

Então não esqueça!