Imagens repugnantes mostram o momento em que um ultrassom descobriu vermes microscópicos se contorcendo no testículo de um homem de 26 anos, na Índia. Os médicos ficaram chocados ao ver “estruturas lineares se movendo” em um tubo fino que transporta fluido e glóbulos brancos no escroto.

O paciente não identificado foi diagnosticado com filariose linfática e prescrito um tratamento de três semanas de um medicamento antiparasitário. Quando o paciente voltou, os vermes haviam desaparecido.

+ Covid-19 grave afeta testículos, que podem funcionar como reservatório do vírus

Os vermes “entopem” a região, causando o inchaço. No caso do paciente indiano, o testículo ficou com a pele espessa, dura e rugosa. De acordo com o estudo, a agitação detectada é reconhecida como um sintoma da dança filarial, definida como “ondulações de vermes vivos que migraram para os canais linfáticos, causando dilatação e disfunção”.

As infecções com os vermes são desencadeadas por picadas de mosquitos, que os transferem para a corrente sanguínea.

Uma vez lá, eles viajam para o sistema linfático – um sistema circulatório usado para drenar fluidos. Isso os leva para outras áreas do corpo, incluindo o escroto. Nesse sistema, eles amadurecem, acasalam e liberam milhões de descendentes.

Normalmente, os vermes não causam nenhum sintoma. Mas, em alguns casos, danos ao sistema linfático fazem com que o líquido comece a se acumular nas pernas, provocando o linfedema. Nos casos em que há inchaço grosseiro dos membros, os pacientes são diagnosticados com elefantíase.

Nos homens, os vermes parasitas também podem causar inchaço na área genital.

O inchaço pode se tornar tão grave que leva a problemas de desfiguração e mobilidade para os pacientes.