03/03/2022 - 2:19
Um personal trainer britânico morreu depois de tomar cafeína em pó equivalente a até 200 xícaras de café, segundo o inquérito policial. Pai de dois filhos, Tom Mansfield calculou mal a quantidade de pó que deveria usar na balança de cozinha.
O inquérito apontou que o jovem de 29 anos adoeceu logo depois de beber sua mistura em 5 de janeiro de 2021. O legista disse que a causa da morte foi a toxicidade da cafeína.
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A cafeína é usada por alguns frequentadores de academias, recomendado por alguns sites fitness para melhorar o desempenho esportivo em determinadas doses. No entanto, especialistas alertam que existe o risco de consumir acima da quantidade recomendada.
De acordo com relatos, Mansfield começou a apertar o peito e reclamar que seu coração estava batendo rápido depois de consumir o produto. Minutos depois, ao se deitar, começou a espumar pela boca. Sua esposa alertou vizinhos e familiares e chamou uma ambulância.
Os paramédicos tentaram ressuscitá-lo por 45 minutos, mas depois foi declarado morto no Hospital Glan Clwyd em Bodelwyddan, Denbighshire.
O relatório informou que a balança que Mansfield usou para medir o pó tinha uma faixa de peso de 2 a 5.000 gramas, enquanto ele estava tentando pesar uma dose recomendada de 60-300mg. Foi esse erro de cálculo que levou a uma overdose maciça.
Na declaração, o vendedor do produto disse que o pó deveria ser pesado com duas casas decimais em miligramas e a dosagem sugerida era de 60-300mg de pó até duas vezes ao dia. Ele disse que balanças para pesar quantidades tão pequenas podem ser compradas facilmente.
A empresa que vendeu a cafeína não incluiu colheres na embalagem porque nem sempre são precisas, mas Blackburn disse que isso agora mudou. Também melhorou as instruções de uso e aumentou a proeminência de potenciais efeitos colaterais.
Um exame mostrou que Mansfield tinha níveis de cafeína de 392mg por litro de sangue. Os níveis de cafeína normalmente seriam de dois a quatro miligramas por litro se alguém tivesse bebido uma xícara de café filtrado.
O legista disse que parecia que Mansfield estava mirando no “intervalo da dose recomendada”, mas “ele errou na matemática” e houve “consequências não intencionais” que tiveram um efeito fatal.