Na carona da recuperação do turismo, a plataforma de hospedagens Airbnb disparou no Brasil em 2022. Uma pesquisa da Oxford Economics mostra que as reservas por meio do Airbnb tiveram aumento de 31% no País no ano passado, em comparação com 2021. Ao todo, o ecossistema da plataforma, incluindo restaurantes, lojas e transporte, movimentou US$ 5,2 bilhões, equivalente a 5,2% de toda a atividade turística direta do mercado nacional. Ainda segundo o estudo, os gastos de hóspedes que fizeram reservas na plataforma (excluindo os ganhos dos anfitriões) chegaram a US$ 2,4 bilhões em 2022, gerando 115 mil empregos no Brasil, com US$ 1,4 bilhão em remunerações.

Para Fiamma Zarife, diretora-geral do Airbnb no Brasil, os números comprovam que essa atividade econômica beneficia o País, estimulando empregos e renda em comunidades e indústrias. A maioria dos gastos dos hóspedes, segundo ela, ocorre em uma variedade de setores que não são de acomodação, em todos os tipos de categorias de negócios, de proprietários individuais a instituições culturais sem fins lucrativos e grandes empresas. E o Airbnb tem ajudado em especial as mulheres. Em 2022, mais da metade (55%) dos anfitriões do Airbnb no Brasil eram mulheres. Além disso, os gastos de hóspedes internacionais por aqui representaram 18,1% dos gastos totais de hóspedes na plataforma.

Há algo de novo no reino da Dinamarca

Uma das mais tradicionais vinícolas brasileiras, o Grupo Famiglia Valduga está acelerando seu processo de internacionalização em mercados de alto poder de consumo. Sob comando do codiretor e herdeiro Eduardo Valduga, a mais recente estreia ocorreu na Dinamarca, na semana passada. O primeiro lote a desembarcar por lá estava com 6 mil garrafas. Entre os produtos estavam os vinhos Terroir Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Terroir Chardonnay, além dos espumantes Sur Lie, Arte Brut, 130 Brut Tradicional e 130 Brut Blanc de Blanc — este último eleito o Melhor do Mundo no Vinalies Internationales, na França, em 2020.

“Esperamos uma resposta positiva do Brasil e parceiros para que a Venezuela entre na dinâmica dos Brics para aprender, apoiar e ajudar.”
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, sobre seu pedido para fazer parte dos Brics

Aposta no turismo corporativo

O Grand Hyatt São Paulo, hotel cinco estrelas referência em hospedagem e gastronomia na capital paulista, está confiante na retomada do turismo de negócios. A unidade vai reinaugurar sua área de eventos, o Espaço Grand Hyatt (EGH), que recebeu investimento de mais de R$ 40 milhões em reforma nos últimos meses. A expectativa é encerrar o ano com faturamento 20% superior ao de 2022, o melhor ano da história do hotel, segundo o diretor Thiago Castro. “Será algo inovador e exuberante quando falamos desse tipo de espaço em um hotel”, afirmou. “Essa entrega é apenas uma parte de um projeto de reforma que irá passar também pelo lobby, apartamento e áreas externas e vai até o final de 2026.”

Renovação tecnológica na Hapvida

O grupo Hapvida NotreDame Intermédica fechou parceria com a alemã Siemens Healthineers para renovar todo o parque tecnológico de equipamentos de ultrassom de seus hospitais e unidades de pronto-socorro em São Paulo. Ao todo, serão 50 equipamentos de última geração, que aumentarão a capacidade de atendimento.

Raikkonen? Haignen?
Chame a Heineken como quiser

Pode chamar como quiser: Verdinha, Raikkonen, Haignen ou Haikenen. O importante é acertar na escolha da cerveja. As diversas formas que os consumidores falam, consomem e se relacionam com a marca é o mote da campanha global da Heineken em comemoração aos 150 anos da companhia. A estratégia criada, de falar o nome da marca errada, foi usada inclusive em uma ação no canal TNT que transmitiu ao vivo a final da Uefa Champions League (UCL). Em 2022, a empresa registrou receita de 28,7 bilhões de euros, 30,9% a mais do que no ano anterior. Foram vendidos nada menos do que 256,9 milhões de hectalitros de cerveja. O Brasil, onde tem operação há 13 anos, tem sido importante para o crescimento da empresa de origem holandesa. É a maior operação do mundo da cerveja mais internacionalizada do planeta. Segundo Eduardo Picarelli, diretor da unidade de negócios da Heineken, a ambição é ter a melhor cerveja e não ser a maior cervejaria. “Temos muito presente essa questão de legado que deixamos para o consumidor. Entendemos que fazemos a melhor receita possível de cerveja. É qualidade, pensando para frente”, disse o executivo, que ressalta ainda projetos de sustentabilidade como a Long Neck retornável e inovação em produtos, como a Heineken 0,0%, sem álcool, que tem ganhado espaço rapidamente no mercado.