O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,40% em fevereiro na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta quarta-feira. Com isso, o resultado é o melhor desde abril de 2023, quando o indicador pontuou 148,88 – o maior nível da série histórica iniciada em janeiro de 2003.

A alta de fevereiro veio dentro do esperado pelo mercado. A expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,40% no mês.

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Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 2,59%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 2,34%, de acordo com números observados.

Esse foi o quarto mês seguido de crescimento do nível de atividade econômica. Houve, porém, desaceleração do ritmo de expansão em relação a janeiro, quando foi registrada alta de 0,52%.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Atualmente, o BC prevê crescimento de 1,8% para o PIB deste ano, enquanto o governo projeta avanço de 2,2%.

Dólar em patamar mais alto

O dólar rondava a estabilidade nesta quarta-feira, perdendo fôlego depois de avançar por cinco pregões consecutivos, mas com o apetite por risco dos investidores ainda prejudicado por temores fiscais domésticos e pelo pessimismo em relação ao Federal Reserve.

Às 9h08 (de Brasília), dólar à vista subia 0,02%, a R$ 5,2696 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,35%, a R$ 5,2765.

Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,2686 na venda, em alta de 1,64%.

O Banco Central fará neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.