O País registrou uma taxa de informalidade de 38,8% no mercado de trabalho no trimestre até setembro de 2024. Havia um recorde de 39,968 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em um trimestre, 644 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 1,199 milhão de postos de trabalho.

“Praticamente metade das vagas criadas. Há crescimento sim da ocupação, e todos contribuem para esse crescimento, seja o ramo formal seja o ramo informal”, apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em um trimestre, na informalidade, houve elevação de 540 mil empregos sem carteira assinada no setor privado, de 112 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada, 38 mil pessoas atuando no trabalho familiar auxiliar e 17 mil empregadores sem CNPJ. Porém, o mercado registrou enxugamento de 63 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ.

A população ocupada atuando na informalidade cresceu 1,6% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais aumentou em 935 mil pessoas, alta de 2,4%.