Rio, 27 – O Brasil alcançou um rebanho de 41,1 milhões de cabeças de suínos em 2017, um aumento de 3,0% em relação a 2016, alcançando o maior resultado da série histórica da pesquisa, iniciada em 1974. Os dados são do levantamento Produção da Pecuária Municipal (PPM), divulgado nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Região Sul concentrou a maior parte do efetivo nacional. Santa Catarina detinha 19,7% da produção, seguido por Paraná, com 16,8%, e Rio Grande do Sul, com 14,6%.

Do rebanho total de suínos, 11,5% corresponderam a matrizes. Os municípios de Toledo (PR), Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG) lideraram o ranking de municípios com maiores contingentes tanto de suínos quanto de matrizes de suínos.

O País registrou ainda rebanhos de 9,6 milhões de caprinos, 18 milhões de ovinos, 1,4 milhões de bubalinos e 5,5 milhões de equinos.

A Região Nordeste abrigou 93,2% do rebanho de caprinos e 64,2% do rebanho de ovinos em 2017. Segundo o IBGE, houve aumento do efetivo nos últimos anos na região porque a criação dessas espécies tem relevante importância econômica e social no Nordeste. A Bahia concentrou 30,9% do efetivo total de caprinos e 20,9% do rebanho de ovinos. O município de Casa Nova (BA) liderou o ranking municipal com os maiores efetivos das duas espécies.

Já a atividade de tosquia de ovinos foi predominante na Região Sul, responsável por 99,0% da produção de lã em 2017. O Rio Grande do Sul foi o estado com maior participação nacional, representando 94,1% do total. Os municípios de Santana do Livramento, Alegrete e Quaraí, todos do Rio Grande do Sul, lideraram a atividade.