30/09/2025 - 12:38
A massa de salários em circulação na economia renovou patamar recorde no trimestre encerrado em agosto, totalizando R$ 352,596 bilhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE, os avanços na renda e na massa salarial podem ajudar a explicar a resiliência do mercado de trabalho, uma vez que são fatores que estimulam o ciclo virtuoso da economia, gerando mais consumo e mais emprego.
“Naturalmente, quanto mais dinheiro circulando, mais a economia pode ser estimulada”, disse Kratochwill.
O resultado da massa de renda significou um aumento de R$ 17,912 bilhões no período de um ano, alta de 5,4% no trimestre encerrado em agosto de 2025 ante o trimestre terminado em agosto de 2024. Na comparação com o trimestre terminado em maio de 2025, a massa de renda real cresceu 1,4% no trimestre terminado em agosto, R$ 4,922 bilhões a mais.
O rendimento médio de quem está trabalhando se manteve nos maiores patamares da série, aos R$ 3.488.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 0,9% na comparação com o trimestre até maio, R$ 31 a mais. Em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2024, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,3%, R$ 111 a mais.
A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 1,6% no trimestre terminado em agosto ante o trimestre encerrado em maio. Já na comparação com o trimestre terminado em agosto de 2024, houve elevação de 8,7% na renda média nominal.